![]() |
![]() |
|
![]() |
The Global Invasive Species Team | ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|
|
||
Fact Sheet in Portuguese Fact Sheet in Spanish Ligustrum lucidum W. T. Aiton Nomes Comuns: Alfeneiro, Ligustro Familia: Oleaceae Origem: Sul da Ásia Descrição e Fenologia da Espécie Árvore com até 15 m de altura, de casca lisa com coloração acinzentada. Folhas brilhantes, simples e glabras, copa densa. Inflorescência em panículas e flores pequenas e brancas, frutos roxos e circulares, muito característicos.O florescimento ocorre entre outubro e dezembro e a frutificação ocorre de maio a julho no sul do Brasil. Polinização por insetos e dispersão de frutos por aves. Ecologia da Espécie Árvore de rápido crescimento. Raízes superficiais que se adaptam facilmente a diversos ambientes. Não possui restrição de drenagem, adaptando-se em solos bem drenados e úmidos. Ambientes Preferenciais Para Invasão Invade ambientes ciliares, Áreas abertas (campos, pastagens e Áreas degradadas) e beira de rodovias. Ocorrências Conhecidas No município de Curitiba – PR e região metropolitana onde é encontrada na margem de rios e córregos da Floresta Ombrófila Mista, substituindo a vegetação nativa. Há registros de invasão pela espécie no Havaí e Flórida - EUA, Austrália, Nova Zelândia e ilhas Norfolk, no Pacífico Sul. Outras espécies do gênero, Ligustrum sinense e Ligustrum japonicum, são também reportadas como invasoras. Impactos Descaracterização de ambientes naturais ou seminaturais pela substituição gradativa de espécies nativas. A disseminação de sementes é feita por aves, sendo o controle inviável e o crescimento de focos de invasão um problema sério. Mesmo plantadas em arborização urbana, as sementes podem ser disseminadas a grandes distâncias.Os principais impactos observados são: redução de disponibilidade de habitat para fauna e flora, perda de biodiversidade, conversão de ecossistemas abertos em ecossistemas fechados, quando então as espécies nativas são expulsas do meio natural por sombreamento. Manejo e Controle Controle mecânico: Plantas pequenas podem ser arrancadas manualmente. Indivíduos mais velhos precisam ser removidos por escavação. A remoção mecânica de Árvores invasoras é uma tarefa que pode ser custosa e de alto impacto, devendo ser realizada com responsabilidade e pessoal treinado. O controle mecânico combinado ao controle químico tende a apresentar melhor custo-benefício e, se bem efetuado, pode evitar impactos paralelos. Controle químico: A eliminação em pé de Árvores exóticas invasoras que rebrotam evita um problema ainda maior, mais oneroso e que requer controle periódico e acompanhamento intensivo para eliminação de rebrotas. Em primeiro lugar, Árvores que rebrotam não devem sofrer anelamento, pois isso pode estimular a produção de brotos. O tratamento foliar de plantas em crescimento é feito com herbicida glifosato, triclopyr ou metsulfuron no início da primavera ou final do outono em baixas concentrações (1-2%). O uso de metsulfuron deu bons resultados em aplicação foliar sobre plantas em crescimento ativo numa proporção de 5 gramas por 10 litros de Água. Realize aspersão a ponto de molhar a folhagem, mas tenha cuidado para não fazer escorrimento (Motooka et al., 2002). Em caso de remoção das Árvores, o controle químico é fundamental e precisa ser realizado no momento do corte. É necessária a aplicação direta de herbicida nos tocos, em especial na Área do câmbio, para evitar a geração de rebrotas, que em geral dificultam e oneram o controle posterior. Para tanto, o herbicida precisa ser aplicado imediatamente após o corte, em questão de segundos, para ter maior eficiência. Trate tocos recém-cortados para evitar rebrotamento com triclopyr a 10% (Pacific Island Ecosystems at Risk) oucom glifosato ou Garlon 3A diluídos em Água a 20% e misturados a um surfactante. O tratamento basal na casca de caules até 1 centímetro de diâmetro é efetivo com uso de triclopyr ester diluído a 20% em óleo. Troncos maiores precisam ser escarificados ou perfurados para aplicação do produto. Se ainda assim houver rebrotamento, as rebrotas devem ser eliminadas a cada vez que atingirem 15 a 30 cm de altura através de pulverização nas folhas, com glifosato diluído em Água a 2%. A aplicação deve ser realizada com equipamento de segurança, com pulverizador de bom desempenho e precisão, sem vazamentos, e em dias sem vento para evitar impactos paralelos sobre outras espécies, solo ou Água. O tratamento precisa ser repetido cada vez que as rebrotas atingirem a altura indicada. Toda ação de controle químico requer uso de equipamento adequado e material de segurança, como luvas e máscara. Seguir sempre as instruções do fabricante e proceder à devolução da embalagem. Referências MARCHIORI, J. N. C.; SOBRAL, M. – Dendrologia das angiospermas: Myrtales - Santa Maria: UFSM, 1997. p 214-219. BOSSARD, C. C. et al. Invasive plants of California’s wildlands – Santa Rosa, CA: Hoshovsky, 2000. p. 183-187. Hawaii's Most Invasive Horticultural Plants - tree privet Ligustrum lucidum - http://www.state.hi.us/dlnr/dofaw/hortweeds/species/ligluc.htm – Acessado em 18/09/2003. MILLER, J. H. Nonnative invasive plants of southern forests - a field guide for identification and control. United States Department of Agriculture, Forest Service: General Technical Report SRS-62. p. 78. Motooka, P., L. Castro, D. Nelson, G. Nagai and L. Ching. 2002. Weeds of pastures and natural areas of Hawaii and their management. No prelo. Pacific Island Ecosystems at Risk (PIER). Ligustrum spp. L., Oleaceae. http://www.hear.org/pier/ligsp.htm Acessado em 22/10/2003. The Nature Conservancy. Element Stewardship Abstract for Ligustrum spp. – Privet. http://tncinvasives.ucdavis.edu/esadocs/documnts/ligu_sp.html. Acessado em 22/10/2003. Ligustrum lucidum W. T. Aiton Nombre Común: Ligustro Familia: Oleaceae Orígen: Sur da Ásia Descripción y Fenología de la Especie Árbol de hasta 15 m de altura, de corteza lisa con coloración cenicienta. Flores brillantes, simples y glabras, copa densa. Inflorescencia en panículos y flores pequeñas y blancas, frutos rojos y circulares, muy característicos. La floración ocurre entre octubre y diciembre y la fructificación ocurre de mayo a julio en el sur de Brasil. Polinización por insectos y dispersión de frutos por aves. Ecología de la Especie Árbol de rápido crecimiento. Raíces superficiales que se adaptan facilmente a diversos ambientes. No posee restricciones de drenaje, adaptándose en suelos bien drenados y en suelos húmedos. Ambientes Preferidos Para Invadir Invade ambientes próximos a cursos de agua, Áreas abiertas (campos, pastizales y Áreas degradadas) y bordes de carreteras. Ocurrencias Conocidas En el municipio de Curitiba - PR y la región metropolitana en donde se encuentras en márgenes de ríos y arroyos de la Floresta Umbrófila Mixta, sustituyendo la vegetación nativa. Hay registros de invasión de esta especie en Hawai y Florida - EUA, Australia, Nueva Zelanda e Islas Norfolk, en el Pacífico Sur. Otras especies del género, Ligustrum sinense y Ligustrum japonicum, son también reportadas como invasoras. Impactos Pérdida de las características propias de ambientes naturales o seminaturales por la sustitución de especies nativas. La diseminación de semillas es realizada por las aves, siendo su control inviable y el crecimiento de focos de invasión un problema serio. Incluso plantadas en arborización urbana, las semillas pueden ser diseminadas a grandes distancias. Los principales impactos observados son: reducción de la disponibilidad de hábitat para la fauna y flora; pérdida de biodiversidad, conversión de ecosistemas abiertos en ecosistemas cerrados, ocasionando la expulsión de las especies nativas por sombreado. Manejo y Control Control mecánico: Las plantas pequeñas pueden ser arrancadas manualmente. Individuos más viejos deben ser removidos por excavación. La remoción mecánica de Árboles invasores es una tarea que puede ser costosa y de alto impacto, debiendo ser realizada con responsabilidad y personal entrenado. El control mecánico combinado con el control químico representa el mejor costo-beneficio y, bien realizado, puede evitar impactos secundarios. Control químico: La eliminación en pie de Árboles exóticos invasores que rebrotan evita un problema todavía mayor, más costoso y que requiere de un control periódico y seguimiento intensivo para la eliminación de los rebrotes. En primer lugar, Árboles que rebrotan no deben anillarse porque esto estimula aun más la formación de rebrotes. El tratamiento foliar de plantas en crecimiento es realizado con herbicida glifosato, triclopyr, metsulfuron en el inicio de la primavera o finales del otoño en bajas concentraciones (1-2%). El uso de metsulfuron da buenos resultados en plantas de crecimiento activo en una proporción de 5 gramos cada 10 litros de agua. Realice la aspersión a punto de mojar el follaje, teniendo cuidado de no producirse deriva del producto (Motooka et al., 2002). En el caso de remociones de Árboles, el control químico es fundamental y debe ser realizado en el momento del corte. Es necesaria la aplicación directa de herbicida en los tocones, en particular en el área de cambium, para evitar la formación de rebrotes, que en general dificultan y hacen más costoso el control posterior. Por lo tanto, el herbicida debe ser aplicado inmediatamente después de realizado el corte, en cuestión de segundos, para lograr mayor eficiencia. Trate los tocones recién cortados para evitar el rebrote con triclopyr al 10% (Pacific Island Ecosystems at Risk), o con glifosato o garlon 3A diluidos en agua al 20 % y mezclados con un surfactante. El tratamiento basal en la corteza de tallos de hasta 1 cm de diámetro es efectivo con el uso de triclopyr diluido al 20% en aceite. Troncos mayores precisan ser escarificados o perforados para la aplicación del producto. Si a pesar de esto, aparecieran rebrotes, estos deben ser eliminados cuando alcancen los 15 a 30 cm de altura a través de la pulverización en las hojas con glifosato diluido en agua al 2%. La aplicación debe ser realizada con equipos de seguridad, con pulverizador de buen desempeño y precisión, en días sin vientos para evitar impactos sobre otras especies. El tratamiento precisa ser repetido cada vez que los rebrotes alcancen la altura indicada. Toda acción de control quimico requiere del uso de equipamiento adecuado y de equipos de seguridad, como guantes y mascara. Seguir siempre las instrucciones del fabricante y proceder de acuerdo a lo establecido en la etiqueta del producto. Referencias MARCHIORI, J. N. C.; SOBRAL, M. - Dendrologia das angiospermas: Myrtales - Santa Maria: UFSM, 1997. p 214-219. BOSSARD, C. C. et al. Invasive plants of California's wildlands - Santa Rosa, CA: Hoshovsky, 2000. p. 183-187. Hawaii's Most Invasive Horticultural Plants - tree privet Ligustrum lucidum - http://www.state.hi.us/dlnr/dofaw/hortweeds/species/ligluc.htm - Acessado em 18/09/2003. MILLER, J. H. Nonnative invasive plants of southern forests - a field guide for identification and control. United States Department of Agriculture, Forest Service: General Technical Report SRS-62. p. 78. Motooka, P., L. Castro, D. Nelson, G. Nagai and L. Ching. 2002. Weeds of pastures and natural areas of Hawaii and their management. No prelo. Pacific Island Ecosystems at Risk (PIER). Ligustrum spp. L., Oleaceae. http://www.hear.org/pier/ligsp.htm Acessado em 22/10/2003. The Nature Conservancy. Element Stewardship Abstract for Ligustrum spp. - Privet. http://tncinvasives.ucdavis.edu/esadocs/documnts/ligu_sp.html. Acessado em 22/10/2003. |
Updated January 2005